.gravidade
2004/03/23
 

Portugal sofreu uma explosão na última década no número de revistas, quer portuguesas quer estrangeiras, disponíveis no mercado. A cultura científica não é propriamente uma área com grandes investimentos no mercado de revistas, mas ainda se encontram pérolas em alguns quiosques. Procurem ou encomendem pela net.

National Geographic Portugal


A única revista portuguesa onde podemos encontrar ciência.
As reportagens e as fotografias são o ponto forte desta publicação. Com periodicidade mensal, a revista aposta na exploração geográfica, como o nome indica, quer de vidas remotas ou mais próximas quer da vida selvagem. A geografia, antropologia, sociologia e alguma astronomia são as ciências com mais destaque.
Uma mais valia em português.

Scientific American


A revista de divulgação cientifica de eleição.
Com rigor pouco usual nestas publicações, a Scientific American todos os meses apresenta de uma forma simples e ao mesmo tempo rigorosa os principais avanços em todos os domínios das ciências. Os autores dos artigos são quase sempre especialistas das áreas em que escrevem, tornando credíveis os argumentos apresentados.
Já há por aí uma edição em brasileiro.

WIRED


A revista dos geeks.
Ciência e tecnologia embaladas com muito bom gosto. Para além de ser uma revista arrojada do ponto de vista visual, a diversidade de artigos e a forma como são apresentados mostram que a revista pretende, e consegue maior parte das vezes, ser inovadora e pouco usual.
Uma excelente revista para quem gosta de tecnologia, ciência, computadores mas que não passa sem um bom cd, um bom filme ou um bom livro.
Uma revista completa.

Seed



Ciência+Social.
Apresentada como a revista mais inútil do mercado americano pelo site pop culture, A seed ainda esta a a dar os primeiros passos, com poucos números editados. Não se percebe muito bem qual é a direcção da mesma, mas os artigos apresentados nos primeiros números dão boas pistas para o futuro da mesma. E acho piada às fotografias, bem ao estilo social, dos investigadores e cientistas em festas de lançamentos de livros ou conferências.
Esta publicação é muito difícil de encontrar nos quiosques tentem a página de Internet, mas mesmo assim demoram muito tempo a responder.


 
2004/03/22
 

O dia estava solarengo, o céu azul como anunciando a chegada da Primavera. Na pacata vila de Constância, mesmo colada ao correr do Tejo, a sexta era vulgar, mais uma, mais uma véspera de fim-de-semana, nada fazia prever o que se passava a uns meros quilómetros.
No alto de Santa Barbara um equipamento, que se quer, de enorme interesse científico, cultural e porventura turístico ia ser inaugurado. O Parque de Astronomia de Constância, mais um equipamento da rede nacional de Centros de Ciência do Ciência Viva. E com a coordenação de Máximo Ferreira.
O Ciência Viva é a agência, governamental, responsável pelos projectos e divulgação de ciência e tecnologia pela sociedade em geral, e em particular, pelas camadas mais jovens Sociedade essa com preocupantes níveis de iliteracia científica. Destes projectos os mais emergentes são o programa “Ciência no Verão” e alguns Centros Ciência Viva, como o Pavilhão do Conhecimento ou Visionário. Mas o tempo é de vacas magras e as notícias sobre problemas financeiros de alguns destes projectos despontam pelos meios de comunicação, anunciando dias negros para a divulgação científica nacional.
Mas o dia era de festa. O Parque de Astronomia é um conjunto de equipamentos de algum interesse no ensino da Astronomia, começando pela Esfera Celeste, uma espectacular esfera com enorme valor científico e artístico. Uma obra de arte na tarefa de explicar conceitos básicos de dinâmica celeste.
Seguidamente um relógio analemático, dá-nos a hora solar em qualquer momento do ano, para tal só precisamos que a nossa sombra seja projectada na hora.
Mais ao fundo temos dois equipamentos com menor interesse, um Carrocel do Zodíaco e um Globo Terrestre.
Circundando estes dispositivos tínhamos um modelo à escala de distâncias do Sistema Solar, aqui algumas falhas a nível de cor dos Planetas e da própria escala tiravam brilho ao que podia ser um óptimo equipamento educativo.
Já a descer para o edifico principal encontra-se um planetário. Chamar planetário ao que vi é como chamar palácio a uma tenda. Um autêntico “bunker” abrigava um pequeno projector starlab, “bunker” com sérios problemas de segurança para albergar uma turma de alunos. Penso que seria preferível usar uma sala com o planetário portátil Starlab em detrimento de usar o nome “planetário fixo” para este deficiente equipamento.
Já no edifico central, um agradável terraço deixa-nos espaço para montar os telescópios e demais dispositivos de observação, claro que não falta, e bem, uma bonita cúpula albergando um telescópio para explorar as maravilhas que o céu em Constância nos deve presentear.
Este Centro de Ciência é uma mais valia para esta região que aposta no turismo. Nesse campo a Câmara Municipal de Constância está de parabéns por ter apoiado e financiado parcialmente o Parque de Astronomia e contribuindo, em certa medida, para mais visitas a este agradável concelho.
O turismo científico em Portugal ainda não tem a projecção devida, mas equipamentos como o Oceanário de Lisboa, o Pavilhão do Conhecimento, o Visionário, o Planetário do Porto e o Centro Multimeios em Espinho, são uns oásis nesta área que estava a dar passos significativos, mas que está a ser travada pela recente gestão governamental.


Mais informações:
Ciência Viva
Centro Ciêncica Viva de Constância
 
2004/03/16
  gravidade
substantivo feminino

1. FÍSICA força atractiva que a massa da Terra exerce sobre os corpos;
2. FÍSICA qualidade do que está sujeito às leis da gravidade;
3. seriedade; circunspecção; importância;
4. circunstância perigosa;
5. intensidade;
6. plural Regionalismo ornatos do vestuário;
FÍSICA aceleração da gravidade aceleração do movimento de queda livre, cujo valor médio é de 9,8 m/s2;
FÍSICA centro de gravidade ponto de aplicação da resultante das acções da gravidade sobre um corpo;
(Do lat. gravitáte-, «gravidade; peso»)


 
ciência em geral| astronomia em particular| por pedro r.

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