Big Rip
A cosmologia moderna tem passado as últimas décadas a trabalhar em modelos para a compreensão da criação, evolução e final do Universo. Os modelos apresentados parecem saídos da literatura de ficção científica: matéria escura, energia de vácuo, energia escura.
Ao que parece, de toda a energia que conhecemos, 5 % consiste em matéria “familiar”, 25% em matéria escura (matéria detectada pela sua acção gravítica nas galáxias, estrelas e gás interestelar) e os restantes 70% em energia negra (espalha-se uniformemente por todo o Universo).
Se o acima mencionado parece bizarro, as implicações do modelo ainda o são mais. Sob a influência desta energia escura, a expansão do Universo (demonstrada em 1920 pelo astrónomo norte-americano Edwin Hubble) poderá acelerar, tornando-se tão violenta que tudo se separará, a luz das estrelas, as rochas, os animais e até os próprios átomos. Os autores desta “estranha” hipótese calcularam que tal acontecerá daqui a 2x1010 anos.
Até lá, novas teorias vão aparecer e o nosso futuro poderá ser reescrito. Ou não.
Mais informações: http://www.newscientist.com/news/news.jsp?id=ns99993461